
PRÁTICAS DE ENCENAÇÃO III
com Ana Nave, Elsa Valentim, Frederico Corado, Maria João Luís, Mónica Garnel, Pedro Carraca, Pedro Gil, Ricardo Neves Neves, Rita Lello
DATAS:
1ª Turma - 2 FEVEREIRO a 6 ABRIL 2026 (últimas Vagas)
2ª Turma - 3 FEVEREIRO a 7 ABRIL 2026 (nova turma)
HORÁRIO: 2ªf e 3ª f das 20h às 23h00
TOTAL DE HORAS: 27h (9 sessões)
PÚBLICO-ALVO: Profissionais de artes performativas, formadores, público em geral.
VALOR: 175€
LOCAL: Polo 2 do Teatro Meridional | Marvila | Largo Luís Dourdil Lote 4, 1º piso (acesso pelas escadas exteriores)
INSCRIÇÃO:
• Preencher o formulário de inscrição, no link: https://bit.ly/3BDilJL
• Caso as inscrições ultrapassem o número máximo de participantes, serão sujeitas a um processo de seleção prévia.
• Caso não seja atingido o número mínimo de participantes, a formação não se realizará.
• Após ser notificado por e-mail sobre a realização do workshop, o pagamento por transferência bancária deve ser efetuado na totalidade até à data informada.
• Se efetuar o pagamento após a data informada, a vaga na formação não é garantida.
• Em caso de desistência até 24h do início da formação, o valor da inscrição é reembolsado em 50% da totalidade paga.
• Em caso de desistência no primeiro dia ou após o início da formação, o valor da inscrição não é reembolsado.
APRESENTAÇÃO
Um terceiro conjunto de encontros, num módulo de 9 sessões, reúne profissionais da área da encenação. Cada encenador/a é convidado a partilhar os seus pressupostos e metodologias de trabalho, dando relevância aos aspetos que se prendem com as suas preocupações e práticas, desde a escolha de um texto, conceitos, temáticas, pesquisa e/ou escrita de espetáculos ou performance, definição das respetivas equipas artísticas, técnicas e de produção e ao modo como articulam essas diferentes áreas do espetáculo. Relevante pode ser também a escolha da linguagem formal para cada espetáculo, a relação com os atores/interpretes, o espaço cénico/design de cena, desenho de luz, música/espaço sonoro, projeção vídeo, figurinos, adereços, maquilhagem… assim como a organização dos tempos de ensaios, temporadas, reposições, circulação, relação com o público, e todo um conjunto de questões que não estando aqui elencadas sejam vitais no exercício profissional singular de cada um. Espaço também para partilhar, momentos de restruturação/síntese, novos entendimentos e eventualmente criações mais marcantes para cada um. Nestes encontros de partilha, haverá naturalmente lugar para uma relação de comunicação direta entre pares.
CALENDARIZAÇÃO
1ª Turma
2/ 2 – Pedro Gil
9/2 – Frederico Corado
23/2 – Ana Nave
2/3 – Maria João Luís
9/3 – Elsa Valentim
16/3- Pedro Carraca
23/3- Ricardo Neves-Neves
30/3- Mónica Garnel
6/4 – Rita Lello
2ª Turma
3/2 – Pedro Gil
10/2 – Frederico Corado
24/2 – Ana Nave
3/3 – Maria João Luís
10/3 – Elsa Valentim
17/3 – Pedro Carraca
24/3 – Ricardo Neves Neves
31 / 3 – Mónica Garnel
7/4 – Rita Lello
BIOGRAFIAS
ELSA VALENTIM
Beja 1966. Formada pela ESTC é actriz, encenadora e professora de interpretação. Faz parte da direcção do Teatro dos Aloés desde a sua fundação em 2000.Fundou com Patrícia Vasconcelos a ACT – Escola de Actores onde foi Diretora Pedagógica até 2020. É professora especialista na técnica Michael Chekhov. Participa regular em projectos de TV e Cinema. Em 2018 recebeu em Paris o prémio Prix François Florent Pédagogie.
FREDERICO CORADO
Encenador e realizador, iniciou atividade nos anos 1990, desenvolvendo trabalho continuado no teatro, tanto em criações próprias como em adaptações de repertório. Foi assistente de encenação, entre outros, de Filipe La Féria e dirigiu textos de Neil Simon, Oscar Wilde, Gogol, Shakespeare, Peter Shaffer ou Michael Frayn. Entre 2020 e 2024 foi encenador residente de A Peça Que Dá Para o Torto, apresentada no Casino Lisboa, Teatro Tivoli e Coliseu do Porto. Com a Área de Serviço desenvolveu vários projetos dedicados ao trabalho de ensemble, com cerca de 30 espectáculos apresentados. Paralelamente, realiza documentários, regista processos criativos e colabora na preservação da memória teatral e cinematográfica através de exposições e curadoria. É responsável pelo Centro de Documentação Carmen Dolores na Casa do Artista e membro dos corpos sociais da mesma e da Academia Portuguesa de Cinema, sendo responsável artístico dos Prémios Sophia. Em 2025 estreia Um Quinteto de Morte (The Ladykillers) com tradução, adaptação e concepção cénica suas.
MARIA JOÃO LUÍS
Estreou-se no teatro em 1985 no grupo de Teatro A BARRACA (Um dia na Capital do Império, Um Homem é um Homem, Fernão Mentes?, O Diabinho da Mão Furada e O Baile sempre com encenação de Helder Costa). Trabalhou ainda no Grupo de Teatro da Casa da Comédia, Acarte, Teatro da Malaposta, Teatro da Comuna. No Teatro da Cornucópia participou em A Comédia de Rubena de Gil Vicente (enc.: Luís Miguel Cintra), Antes que a noite venha de Eduarda Dionísio (enc.:Adriano Luz), Tito Andrónico de Shakespeare e Um Homem é um Homem de Bertolt Brecht (enc.: Luis Miguel Cintra). Trabalha frequentemente com António Pires, no Teatro do Bairro. Fundou com Pedro Domingos o Teatro da Terra, sediado no Seixal, encenando e interpretando várias peças. Interpretou várias peças na televisão com direcção de Ferrão Katzenstein, Artur Ramos, Cecilia Neto e Luís Filipe Costa. Presença regular em séries e novelas da televisão, trabalhou no cinema com Fernando Matos Silva, Teresa Vilaverde, João Botelho, Patrícia Sequeira, Michael Sturminger, Teresa Ramos, Inês Oliveira, Fernando Lopes, Paulo Rebelo e Luis Filipe Rocha, entre outros.
MÓNICA GARNEL
Frequentou o curso de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1999 começa a trabalhar com Mónica Calle. Ao longo dos últimos vinte anos integra a maioria das produções da Casa Conveniente enquanto atriz, assistente ou técnica.No teatro foi, também, dirigida por Filipe La Féria, Carlos Avilez, Nuno Carinhas, João Mota, João Brites, Miguel Seabra, André e. Teodósio, Luís Fonseca, Bruno Bravo, Gonçalo Amorim, Nelson Boggio, Pedro Gil, Natalia Luiza, Francisco Campos, Gonçalo Waddington, Jorge Andrade, Cátia Terrinca, Francisco Salgado entre outros.No cinema, trabalhou com os realizadores Luís Fonseca, Raquel Freire, Jorge Cramez e Paulo Belém, Luís Urbano, Gonçalo Nobre de Almeida, Gonçalo Morais Leitão e Francisco Nascimento.Na televisão integrou o elenco da série Alves dos Reis e as novelas Anjo Selvagem, Conta-me Como Foi, Os Boys, entre outras. Fez a Direção de Atores na série Onde está Elisa, da TVI, em 2016.Em 2006 cocriou Entretanto, na Casa Conveniente, com Ana Ribeiro. Em 2010 cria e apresenta o solo Campo Grande, de Miguel Castro Caldas, no Festival Curtas dos Primeiros Sintomas.
PEDRO CARRACA
Tem o curso do Instituto Franco-Português (1994), tendo trabalhado com António Feio, Fernando Gomes, Aldona Skiba-Lickel, Clara Andermatt, Luís Miguel Cintra, João Brites, Raul Atalaia, Fernanda Lapa, Almeno Gonçalves, Adriano Luz, Castro Guedes, Diogo Dória, Jorge Listopad, José Mora Ramos, Maria do Céu Guerra. Integra os Artistas Unidos desde 1996.
PEDRO GIL
Faz teatro desde 1999. Actua, escreve, encena, investiga e produz.Enquanto encenador destacam-se os espectáculos Homem-Legenda|2005, Mona Lisa Show|2008, Enquanto Vivermos|2012, Sala Vip|2013 (texto Jorge Silva Melo), Fausta|2014 (texto Patrícia Portela, cocriação Tonan Quito), Casa Vaga|2015 (texto Rui Pina Coelho, cocriação Gonçalo Amorim, Raquel Castro e Rui Pina Coelho), Terreno Selvagem|2016 e 2022(texto Miguel Castro Caldas, cocriação Miguel Castro Caldas e Raquel Castro), Como Ela Morre|2017 (texto Tiago Rodrigues, cocriação Isabel Abreu, Frank Vercruyssen, Jolente de Keersmaeker da companhia Tg Stan e Tiago Rodrigues), Don Juan Esfaqueado na Avenida da Liberdade|2018, O Inesquecível Professor|2021, Depois das Zebras |2023 e Enciclopédia da Vida Sexual|2025.
Enquanto actor trabalhou entre outros, com Artistas Unidos, O Bando, Francisco Salgado, Gonçalo Waddington, Jean-Paul Buchieri, Letizia Quintavalla (Teatro Delle Briciole, Parma/Itália), mala voadora, Marta Carreiras, Mickael de Oliveira, Miguel Loureiro, Mónica Calle, Nuno Cardoso, Pedro Saavedra, Rita Calçada Bastos, Romeu Costa, Rui Horta,Teatro Meridional e Tonan Quito.É codirector artistico da companhia Razões Pessoais.
RICARDO NEVES-NEVES
Ricardo Neves‑Neves (Quarteira, 1985) é licenciado em Teatro‑Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema e especialista em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa. Participa no Obrador d’Estíu ‑ Dramaturgia (Barcelona), orientado por Simon Stephens. É fundador e director artístico do Teatro do Eléctrico, onde escreve e encena. Encenou também obras de Sophia de Mello Breyner Andresen, Gil Vicente, Ana Lázaro, Guilherme Gomes, William Shakespeare, Lewis Carroll, Edward Albee, Karl Valentin, Copi, Spiro Scimone, Charles Dickens, Martin Crimp, Robert Icke, Ivan Calbérac, Matthieu Delaporte, Alexandre de la Patellière, Gilles Dyrek, Sue Fabisch, Marshall Brickman, Rick Elice/Andrew Lippa, J.J. Rousseau, W.A. Mozart, Gervásio Lobato, Augusto Machado, Pedro Mexia e Nuno Côrte-Real.Peças suas foram encenadas por Mónica Garnel, Sandra Faleiro, Ana Lázaro, Paula Sousa, João André, Diogo Freitas, Joana Magalhães e Fábio Pinto. Autor e co‑encenador de Floating Island.
RITA LELLO
Rita Lello (Lisboa, 1970) é atriz, encenadora, diretora de atores, tradutora e professora. Pós-graduada em Teatro e Comunidade, licenciada em Tradução e formada em Teatro, desenvolve trabalho desde 1994 em teatro, cinema e televisão. Trabalhou com Mário Viegas, António Feio, Luís Miguel Cintra, Maria do Céu Guerra, entre muitos outros, e passou por companhias como a Cornucópia, TEC, Primeiros Sintomas, Teatro do Bolhão e Teatro Extremo. Colaborou de 1994 a 2010 com a Companhia Teatral do Chiado e integra A Barraca desde 2008. Traduz e adapta autores como Strindberg, Shepard, Carrière, Tennessee Williams, Saramago ou Ibsen. Como encenadora, trabalha n’A Barraca e noutros teatros, criando também cenografia e sonoplastia. Na televisão atua e dirige atores em várias séries e novelas. Foi docente em múltiplas escolas e universidades e prepara a encenação de Verdadeiro Oeste, de Sam Shepard, para 2026.

