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PRÁTICAS DE ENCENAÇÃO

com António Pires, Bruno Bravo, Cristina Carvalhal, Graça Corrêa, Joana Craveiro, Jorge Silva, Miguel Seabra, Nuno Pino Custódio e Teresa Sobral

 

DATAS: 27 FEV a 24 ABR

HORÁRIO: 20h às 23h

TOTAL DE HORAS: 27h (9 sessões)

PÚBLICO-ALVO: Profissionais de Artes Cénicas, bailarinos, etc.

LOCAL: Polo 2 do Teatro Meridional | Marvila | Largo Luís Dourdil Lote 4, 1º piso (acesso pelas escadas exteriores).

VALOR: 170€

 

INSCRIÇÃO E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:

• Preencher o formulário de inscrição, no link: http://bit.ly/3YmWEtc 
• Poderá haver alguma alteração pontual, quer de datas, quer de encenadores.

• Caso as inscrições ultrapassem o número máximo de participantes, serão sujeitas a um processo de seleção prévia.
• Caso não seja atingido o número mínimo de participantes, a formação não se realizará.

• Após ser notificado por e-mail sobre a realização do workshop, o pagamento por transferência bancária deve ser efetuado na totalidade até à data informada.
• Se efetuar o pagamento após a data informada, a vaga na formação não é garantida.
• Em caso de desistência até 24h do início da formação, o valor da inscrição é reembolsado em 50% da totalidade paga.
• Em caso de desistência no primeiro dia ou após o início da formação, o valor da inscrição não é reembolsado.


APRESENTAÇÃO

Um primeiro conjunto de encontros, em Módulos de 9 sessões cada, convocando profissionais da área da encenação com experiência de trabalho de, pelo menos, 7 encenações ou direções cénicas. 

Cada profissional é convidado a partilhar os seus pressupostos e metodologias de trabalho, dando relevância aos aspetos que se prendem com as suas preocupações e práticas, desde a escolha de um texto, conceito, temática, pesquisa e/ou escrita de um espetáculo ou performance, à definição das respetivas equipas artísticas, técnicas e de produção e ao modo como articulam essas diferentes áreas do espetáculo. Relevante pode ser também a escolha da linguagem formal para cada espetáculo, a relação com os atores/interpretes, o espaço cénico/design de cena, desenho de luz, música/espaço sonoro, projeção vídeo, figurinos, adereços, maquilhagem… assim como a organização dos tempos de ensaios, temporadas, reposições, circulação, relação com o público, e todo um conjunto de questões que não estando aqui elencadas sejam vitais no exercício profissional singular de cada um. 

Espaço também para partilhar, momentos de restruturação/síntese, novos entendimentos e eventualmente criações mais marcantes para cada um. Nestes encontros de partilha, haverá naturalmente lugar para uma relação de comunicação direta entre pares. 


CALENDARIZAÇÃO

  1. 27/2 | Miguel Seabra
  2. 5/3   | Cristina Carvalhal
  3. 12/3 | Bruno Bravo
  4. 19/3 | Graça Corrêa
  5. 26/3 | Teresa Sobral
  6. 2/4   | Joana Craveiro
  7. 9/4   | (a definir)
  8. 16/4 | António Pires
  9. 23/4 | Nuno Pino Custódio

 

FORMADORES


ANTÓNIO PIRES

António Pires tem desenvolvido um trabalho de encenador que se poderia designar como “Teatro Coreográfico”, onde o texto e as imagens se fundem e funcionam como se de uma coreografia se tratasse. Ao longo do seu percurso artístico, tem apresentado trabalhos a convite de várias entidades, mas é na Ar de Filmes/Teatro do Bairro, estrutura de produção que ajudou a consolidar, que tem vindo a desenvolver o seu trabalho como encenador. Com a inauguração do Teatro do Bairro, acumula as funções de Diretor Artístico e Co-Diretor de Programação. O seu espetáculo “Tisanas – Um Antídoto Contra o Cinzento dos Dias” ganhou o Corvo de Ouro da Time Out Lisboa para Espetáculo do Ano 2012. A sua encenação de “O Público”, de Federico Garcia Lorca, ganhou o Globo de Ouro desse ano (2013) para Melhor Peça de Teatro. O seu espetáculo “Quatro Santos em três Actos”, a partir de Gertrude Stein, com versão cénica de Luísa Costa Gomes, foi distinguido pela APCT – Associação Portuguesa de Críticos de Teatro com uma menção especial para espetáculo do ano 2015.


BRUNO BRAVO

Trabalhou com Carlos Avilez, Rui de Matos, Henrique Nicolau e Sandra Faleiro. Participou em Vidas Silenciosas de João Fiadeiro, Universos e Frigoríficos de Jacinto Lucas Pires (encenação de Manuel Wiborg), Areena (encenação de Carla Bolito e Rafaela Santos) e Merlim de Tankred Dorst (encenação de João Brites). Encenou em 2000 Divisões de Brian Friel e com Élvio Camacho criou As Rosas Suicidam-Se a partir de Gómez de la Serna. É sócio fundador da Primeiros Sintomas, onde dirigiu espetáculos a partir de textos de Francisco Luís Parreira, Miguel Castro Caldas e Samuel Beckett.
No cinema participou na curta-metragem Estou Perto de Sandro Aguilar e em Quando Troveja de Manuel Mozos.


CRISTINA CARVALHAL

Licenciada em Teatro-Educação pela Escola Superior de Teatro e Cinema, inicia-se como atriz em 1987, no Teatro Aberto. Prémio Revelação-1989 e Interpretação Feminina-1993 (Jornal Sete). Mais tarde, surge o cinema, a televisão e a criação de espetáculos. Uma Família Portuguesa, é apresentado em Turku, Capital Europeia da Cultura 2011 e A Orelha de Deus recebe o Prémio Teatro – Melhor Espetáculo 2010 – Sociedade Portuguesa de Autores. Leciona em diversas escolas superiores e profissionalizantes. É cofundadora da companhia Escola de Mulheres (1995). Dirige a estrutura teatral Causas Comuns.


GRAÇA CORRÊA

Graça P. Corrêa é Investigadora no CFCULFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, onde dirige projetos sobre Teatro/Performance e Teorias da Emoção – Empatia no âmbito da correlação arte-ciência-filosofia. Doutorada pelo Graduate Center of the City University of New York, Mestre em Encenação no Emerson College Boston, Licenciatura em Arquitetura (UL) e em Teatro na ESTC. Como docente colabora no doutoramento PDFCTAS (Ciência e Arte), nos Mestrados em Teatro e Artes Performativas da Escola Superior de Teatro e Cinema e na Escola Profissional de Teatro de Cascais. A par da carreira académica é encenadora, dramaturgista e dramaturga. Recentemente publicou o livro Gothic Theory and Aesthetics: Transdisciplinary Landscapes in Film, Theatre, Architecture and Literature (Caleidoscópio, 2021); apresentou a performance-evento Eco-Empatia no New European Bauhaus Festival (2022); concebeu espetáculos sobre IA e tecnologias digitais (Automata, Inimpetus, 2019) e alteridade étnica e de género (Beatrix Cenci, TEC 2021).


JOANA CRAVEIRO

Dramaturga, encenadora, atriz, professora, antropóloga e documentarista. É diretora artística do Teatro Vestido (que cofundou, em 2001) e coordenadora da Licenciatura em Teatro da Escola Superior de Artes e Design, Caldas da Rainha. Doutorada pela Roehampton University, Londres. Os seus métodos criativos assentam grandemente em práticas etnográficas e na história oral. A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente, bem como a recolha de memórias e histórias de vidas, e as cartografias poéticas e afetivas das cidades são algumas das questões a partir das quais tem trabalhado e investigado. Desenvolve uma pedagogia criativa e combativa que ajuda a pensar um mundo livre de totalitarismo, xenofobia, misoginia e de racismo estrutural. O teatro que faz é político, documental e poético.É membro da rede de dramaturgos europeus, Fabula Mundi, e investigadora associada do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC/NOVA).

 

JORGE SILVA

Em 1987 concluiu o Curso de Formação de Actores na Escola de Formação de Actores do Centro Cultural de Évora, desde essa data trabalhou como actor profissional na Companhia de Teatro de Braga,Teatro da Malaposta /CDIAG, Artistas Unidos, Companhia de Teatro de Almada,Teatro dos Aloés, entre outras.Trabalha regularmente em cinema, teatro e televisão. É cofundador do Teatro dos Aloés e actor/encenador permanente desta companhia. Shakespeare, Tchekov, Goldoni, Brecht, Athol Fugard, Lars Norén, Pau Miró, M´Hamed Ben Guetaff, Jacinto Lucas Pires, Mário de Carvalho, Richard Dresser, Edward Albee, entre outros,foram alguns dos autores que tem levado à cena como actor ou encenador.

 


MIGUEL SEABRA

Licenciado em Teatro - Formação de Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 1992 funda o Teatro Meridional, Companhia onde se mantém como codirector artístico e que tem marcado o seu percurso profissional como Ator, Encenador, desenhador de luz, formador e produtor. É professor convidado da Escola Superior de Educação de Lisboa, onde leciona a disciplina "Oficina Artístico-Pedagógica" no Mestrado de Teatro na Educação, e desde 2018 leciona um dos módulos da disciplina de Interpretação na Escola Profissional de Teatro de Cascais.


NUNO PINO CUSTÓDIO

Iniciou a sua atividade como encenador, dramaturgo, ator e pedagogo no começo dos anos 90, expondo até hoje 65 encenações, onde se destacam colaborações com algumas das mais significativas companhias independentes portuguesas da atualidade, como o Teatro O Bando, o Teatro Meridional, a Companhia do Chapitô, o Teatro do Montemuro, As Boas Raparigas, o Teatro dos Aloés, o Teatrão, a FC - Produções Teatrais, o Teatro Oficina, a Companhia da Chanca ou a estrutura que fundou e dirigiu entre 2004 e 2021, a ESTE – Estação Teatral. Presentemente, iniciou um novo projeto de pesquisa com a Non-Player Character Teatro-Escola. Tem sido professor regular, desde 2010, da Academia Contemporânea do Espectáculo (Porto) e da ACT (Lisboa). Foi investigador do CET da FLUL e tem um vasto trabalho junto do teatro universitário.


TERESA SOBRAL

Dá aulas de interpretação desde 2000, tendo trabalhado já em várias escolas e instituições; atualmente, dá aulas na Escola Profissional de Teatro de Cascais, e no projeto PRESENTE do Teatro Nacional D. Maria II na Escola EB,12 Olaias e EB 1,2 Piscinas dos Olivais. Criou e dirige o grupo de teatro inclusivo Teatro Sobre Rodas na SCML e dirige o grupo CruTeatro - performances/instalações com ex-alunos. Criou este ano, e é vocalista, a banda PATIFES. Tem formação na área da música, dança e teatro. Como atriz, já fez 69 espetáculos, tendo já trabalhado com dezenas de encenadores. Criou e produziu 24 espetáculos (vêm mais 2 a caminho, este ano) , escreveu 6 textos para teatro e produziu música para 9 espetáculos.

 

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