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A NOITE DE MOLLY BLOOM de J. S. Sinisterra

 

SINOPSE

Durante as primeiras horas de uma noite de insónia, Molly, mulher de Leopold Bloom, deixa o seu pensamento vaguear em total liberdade, passando em revista todos os aspectos que compõem a sua realidade, realidade de muitas mulheres do século XX. O texto original de Joyce, de uma qualidade literária sobejamente conhecida, provocou uma revolução na época e, como todas as verdadeiras revoluções, continua hoje a maravilhar-nos com a sua profundfidade, pela a aparente ligeireza e pela crueza terna com que espõe o interior da alma humana.

A personagem de Molly Bloom, nas palavras do seu autor, situa-se como o oposto do Mefistófeles goethiano, «o espírito que sempre nega» para ser «a carne que sempre aceita». Sentimos que Molly, no seu livre e libertino pensamenmto, na sua entrega completa, no seu apego à dimensão mais carnal e imediata da existência, representa de algum modo algo que está presente no espírito mediterrânico, algo que podemos sentir, também, como nosso.

 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Interpretação Natália Luíza | Texto James Joyce Adaptação J. Sanchis Sinisterra Tradução José Bento Desenho e Realização de Figurino Maria Luiz Fotografia e Vídeo Pedro Sena Nunes e Bruno Carvalho Técnico de Luz e Som Maria Luiz e Julio Salvatierra Desenho Gráfico Euphoria Comunicação Produção Executiva Francisca Bagulho e Cládia Castelo Coordenação Geral Julio Salvatierra Versão Cénica, Desenho de Luz e Encenação Miguel Seabra e Alvaro Lavin

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